quarta-feira, 18 de junho de 2008

Segunda noite: Orebro


Chegando em Orebro tratei logo de procurar um lugar para deixar minha bagagem, não dava pra procurar um hotel na cidade arrastando aquela mala pesada e quebrada.
Dei uma volta pela cidade procurando hotéis, mas os poucos que tinham estavam lotados. Meu companheiro de viagem decidiu ir para uma cidade vizinha (Kulma) conversar com um amigo pra ver se podíamos ficar lá até acharmos um lugar para ficar. Chegando na casa do cidadão, um africano que falava mais de não sei quantos idiomas, menos português pra variar. O cara não podia deixar a gente ficar lá porque tinha chegado uns parentes dele da África, e como o apartamento era pequeno a gente ia ter que procurar outro lugar pra ficar. Fazer o que Né?!?!? Voltamos para Orebro.
Já estava ficando tarde e ainda não tínhamos achado um lugar pra ficar. Quer saber? Vamos beber... Entramos em um bar e pedimos uma cerveja (esse tinha cerveja). Era um bar show de bola, literalmente show de bola. O bar é tipo um bar de torcida, um monte de bandeira de time sueco, troféus nas prateleiras, TV de plasma gigante nas paredes (devia ter umas 30 em todo bar). E pra variar estava passando um jogo do Barcelona e outro time espanhol, nessa conhecemos 2 suecos que já estavam meio bêbados, quando falamos que éramos brasileiros os caras se abriram que nem mala velha. – Brasil? Ronaldinho, Pelé, Samba, Rio, Favela... Nossa!!! Queriam saber de tudo. Ficamos ali conversando com os caras até o bar fechar. Depois disso um dos caras nos levou em outro bar, um tipo de discoteca, curtimos e bebemos bastante até fechar também.
Duas da manhã e não tínhamos para onde ir, hotéis lotados, bares fechados, nenhum conhecido. E agora, onde a gente ia dormir? Andamos pela cidade inteira e nada.
Bem no centro de Orebro, em frente ao Castelo tem um banheiro químico, desses que a prefeitura de São Paulo coloca nas ruas em dias de Shows e em porta de Estádio. Entrei pra dar aquela aliviada (5 Coroas pra usar) e vi que era bem espaçoso e limpinho rsrsrs!!!! Cara! Não deu outra. Tratamos de segurar a porta com uma pedra pra ela não travar (não queria pagar de novo Né?!?!?) e saímos a procura de um papelão que tínhamos visto em uma lixeira perto dali. Dormimos ali mesmo, no banheiro químico. Afinal 5 coroas pra usar o banheiro é muito caro, já para usar como quarto até que não ta caro!!!

Em breve eu posto aqui como fiquei conhecido no Futebol Sueco.
Abraço a todos.

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